O Conhecimento Inspirado

“Vamos, agora, estudar a inspiração. O conhecimento inspirado nos confere o poder de interpretarmos os símbolos da grande Natureza. A interpretação dos símbolos deve ser bastante cuidadosa. Muitos clarividentes caíram no crime de calúnia pública por não saberem interpretar os símbolos. Os símbolos devem ser analisados ​​friamente, sem superstição, malícia, desconfiança, orgulho, vaidade, fanatismo, preconceitos, ódio, inveja, ganância, ciúme, etc. 

Quando o ‘eu da mente conceitual’ intervém, traduzindo e interpretando símbolos, inevitavelmente altera o significado da mensagem secreta, e o clarividente cai no delito, que pode levá-lo à cadeia. A interpretação deve ser tremendamente analítica, altamente cientifica, e essencialmente mística. Devemos aprender a ver e a interpretar na ausência do ‘Eu do mim mesmo’, o ego.

Se nossas palavras, pensamentos e ações não são justos, o resultado aparece nos mundos internos e a lei recai sobre nós. Lei é Lei. A ignorância da Lei não exclui o seu cumprimento. O pior pecado é a ignorância. Ensinar a quem não sabe é obra de misericórdia.

É preciso saber interpretar os símbolos da Grande Natureza na absoluta ausência do Ser. No entanto, deve-se multiplicar a autocrítica.

Devemos saber interpretar, com base na lei das analogias, filosofias, na lei das correspondências e na Cabala Numérica. Recomendamos a Cabala Mística de Dion Fortune. Esse livro é maravilhoso. Estude-o. 

Quem tem ódio, ressentimento, ciúme, inveja, orgulho, etc., deixa de elevar-se ao segundo nível, chamado Conhecimento Inspirado. Quando chegamos ao Conhecimento Inspirado, entendemos e compreendemos que o acúmulo acidental de objetos não existe. Realmente todos os fenômenos da natureza e todos os objetos estão organicamente e intimamente ligados, dependendo internamente uns dos outros, e condicionando-se mutuamente.

Na verdade, nenhum fenômeno da natureza pode ser totalmente compreendido se o considerarmos isoladamente. Tudo está em constante movimento, tudo muda, nada está parado.

Em todo objeto há luta, interna. O objeto é positivo e negativo ao mesmo tempo. O quantitativo se torna qualitativo. A evolução é um processo de complicação de Energia. 

O conhecimento inspirado permite-nos conhecer a inter-relação entre tudo o que é, o que tem sido, e o que será. A matéria não passa de energia condensada. As infinitas modificações de energia são absolutamente desconhecidas para o Materialismo Histórico, como para o Materialismo Dialético.

Energia é igual a massa vezes a velocidade da luz ao quadrado.

Precisamos do CONHECIMENTO INSPIRADO.”

Samael Aun Weor 

Prática

No coração encontra-se o chacra cardíaco, que nos confere o sentido interno da inspiração. Entre outras faculdades.

Para desenvolvê-lo, é necessário vocalizar o mantra O, concentrados no coração. Inspirando profundamente e expirando pronunciando a vogal Ooooooooo… Até perceber que irá ficar sem ar. E repita por uma hora, mantendo a concentração.

Pode-se começar vocalizando por alguns minutos diariamente e, a cada dia, prolongar a prática cada vez mais. Isso também nos encherá de harmonia, energia e vitalidade.

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