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Três pontos para entender a Semana Santa

As antigas culturas do mundo explicaram a criação do Universo e o seu funcionamento através de diferentes mitos, que perdem-se na noite dos séculos. Mas, além do tempo e da distância, todas essas histórias compartilham bases em comum, porque cada uma delas emana da Grande Religião Cósmica Universal, e seus princípios expressam-se de diferentes maneiras sobre a face da terra, em diferentes épocas e lugares. 

Nos dias de hoje, a história do Nazareno Jesus, é a que nos explica qual é o Caminho que o ser humano deve escolher para ser livre, no sentido mais completo da palavra. Vamos ver os princípios contidos na história da vida deste Grande Ser: Três pontos para entender a Semana Santa.

 

Primeiro ponto: O Cristo

Osiris

“O Cristo não é um personagem meramente histórico, ele é uma força que está além da personalidade, do Ego e da individualidade. É uma força como a eletricidade, como o magnetismo; um poder, um grande agente cósmico Universal.” – Samael Aun Weor

Cristo não é um indivíduo divino ou humano, mas uma força, um princípio universal, cósmico e impessoal. Essa força cósmica é assimilada por um Ser preparado para esse propósito através de um trabalho consciente baseado em suas próprias energias vitais. É um princípio contido em todas as religiões que já existiram.

“Entre os persas, o Cristo é Hormuz, Ahura-Mazda, o terrível inimigo de Ahrimán (Satanás), que carregamos dentro. Entre os hindus, é Krishna o Cristo, e o evangelho de Krishna é muito semelhante ao de Jesus de Nazaré. Entre os egípcios, o Cristo é Osíris, e todo aquele que o encarnava era, de fato, um osirificado. Entre os chineses, Fu-Hi é o Cristo Cósmico que compôs o I-King, o livro das leis, e nomeou ministros de dragões. Entre os gregos, o Cristo se chama Zeus, Júpiter, o Pai dos Deuses. Entre os astecas, é Quetzalcoatl, o Cristo mexicano. Entre os Eddas Germanos, é Balder, o Cristo que foi assassinado por Hoder, Deus da Guerra, com uma flecha de visco, etc.

Assim, poderíamos citar o Cristo Cósmico em milhares de livros arcaicos e antigas tradições que vêm de milhões de anos antes de Jesus. Tudo isso nos convida a aceitar que o Cristo é um Princípio Cósmico contido nos fundamentos substanciais de todas as religiões.” O Matrimônio Perfeito – Samael Aun Weor 

 

Segundo ponto: A Mãe do Cristo

Madre de Krishna

A Mãe do Cristo é a mesma Mãe Divina individual de cada um de nós. Ela é Stella Maris, que guia ao seu filho pelo caminho que o conduz à sua própria liberação. A Mãe sempre acompanha ao seu filho de forma incondicional, auxilia-lhe na luta para eliminar todos os aspectos negativos de seu interior e alcançar a vitória e a liberação final. A Mãe Divina, Devi Kundalini, representada na Maria Hebraica, a Mãe de Jesus, é uma energia e uma força que é parte de nós mesmos, é nosso Real Ser em seu aspecto feminino.

“Maria, Mãe de Jesus, é a mesma Isis, Juno, Deméter, Ceres, Maia, etc., a Mãe Cósmica, ou Kundalini, da qual sempre nasce o Cristo Cósmico.” – O Matrimônio Perfeito – Samael Aun Weor

 

Terceiro ponto: A Cruz

Cruz Maya

O emblemático símbolo da Cruz, que no ocidente remete-nos imediatamente à celebração da Semana Santa, é um símbolo universal que sempre existiu em todas as civilizações antigas. E, em sua silenciosa simplicidade, contém grandes mistérios que aguardam ser descobertos.

Ela simboliza o cruzamento que ocorre em toda a criação. Assim como acontece entre um homem e uma mulher que se amam, também encontramos a Cruz em um aperto de mãos, em uma melodia que cruza-se com quem a escuta. Assim também cruzam-se as ideias, cruzam-se nossos olhos com a beleza da natureza, e deve cruzar-se o pensar com o sentir dentro do homem para alcançar o equilíbrio e a harmonia.

Existe cruzamento no pequeno, como em átomos e moléculas, bem como no macrocósmico, em sistemas de mundos: “A harmonia no movimento de um sistema de mundos depende do ponto magnético crucial (que cruza-se) onde as duas forças, centrífuga e centrípeta, estão equilibradas de tal maneira que o poder que sustenta os mundos está na cruz magnética dos espaços – Samael Aun Weor

Além disso, nossa vida plana e horizontal se cruza, em um instante, com um Caminho vertical que permite-nos acender espiritualmente.

 

Uma mensagem para a Consciência

Esses são apenas três aspectos para buscarmos a compreensão de que a sabedoria está ao alcance de quem proponha-se a obtê-la, e que os relatos dos heróis mitológicos guardam uma mensagem para a nossa consciência. No entanto, não se trata de estudos intelectuais, nem de cultivar crenças ou ter boas intenções. Trata-se de começar um Caminho até o interior de cada um de nós, através de práticas reais, que nos levarão a descobrir a realidade sobre nós mesmos para podermos realizar uma mudança. Mudança essa, que nos conduzirá à harmonia, à paz, e ao equilíbrio.

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