A Revolução Interna
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12 July, 2019Gnostic Anthropology
Sabemos que a antropologia é a ciência que estuda o ser humano de uma forma integral: sua origem, desenvolvimento, características físicas, variabilidade e cultura.
Nessa época, onde as fronteiras espaciais recuam cada vez mais, onde os telescópios espaciais já nos permitem descobrir 3900 exoplanetas, nosso olhar também se volta para o passado em busca de nossas origens. Hoje, os avanços tecnológicos desafiam o tempo, permitindo-nos transcender barreiras temporárias e nos transportar para um tempo distante, algo impensável décadas atrás. Vejamos alguns exemplos:
O Grande Aquífero Maia, a maior caverna inundada do mundo, foi explorada no início de janeiro de 2018 na península de Yucatán (com 248 poços de água e 347 quilômetros de passagens). Os estudos revelaram restos de fauna extinta há cerca de 2,6 milhões de anos e um centro de peregrinação ritual maia com 198 contextos arqueológicos, o que irá expandir o conhecimento que temos sobre essa cidade.
Em 1º de fevereiro de 2018, o governo da Guatemala anunciou que, no exuberante manto da selva da Reserva da Biosfera Maia, uma equipe de cientistas descobriu cerca de 60.000 ruínas do império maia que revelariam várias incógnitas sobre a cultura extinta. Medições exatas foram obtidas, usando uma tecnologia conhecida como Lidar – Light Detection and Ranging, que por meio do sensoriamento remoto óptico a laser, examina a superfície da Terra e elimina o manto verde da selva, tornando visível as estruturas ocultas.
Eles encontraram em Jebel Irhoud, Marrocos, os restos mais antigos do homo sapiens, o que significaria que a origem da humanidade atual remonta há 100 mil anos antes do que se pensava. Os antropólogos que fizeram a descoberta, datam o fóssil encontrado em Marrocos em uma idade de cerca de 315 mil anos, enquanto os restos até então conhecidos como “homo rhodesiensis” ou “homo heidelbergensis” datam de 200 mil anos atrás. Os espécimes do Marrocos foram encontrados entre 2007 e 2011 e entre eles há um crânio, uma mandíbula e dentes, bem como algumas ferramentas.
Um dos crânios encontrados em Jebel Irhoud.
O avanço da genética nos ensina que o Homo sapiens e os neandertais não eram as duas espécies isoladas como se pensava, porque repetidamente tinham filhos férteis há cerca de 55.000 anos. Portanto, se você ler estas linhas e você não é de origem africana, você tem algumas gotas de DNA neandertal em seu interior. Mais tarde, a análise genética dos restos fósseis encontrados na Sibéria e nos humanos modernos, revelou que nossos ancestrais também se relacionavam com os denisovanos, dos quais até poucos anos atrás não se sabia que eles existiam. Eles viveram na Terra há cerca de 50 mil anos e seu DNA ainda está presente em australianos e habitantes do sul da Ásia. Agora, uma equipe de cientistas espanhóis e indianos também publicou evidências de que houve uma terceira troca de fluidos e genes com outro ancestral cujo traço parece ainda estar no genoma dos habitantes das Ilhas Andaman, na Índia.
Esses exemplos citados acima nos levam a nos perguntar: qual realmente será o berço da Humanidade? Existia um ponto central a partir do qual a cultura emanava para o resto do mundo? Houve civilizações altamente refinadas no passado, além do nosso esquema histórico e quase perfeitamente detalhadas em todas as salas de aula do mundo?
Diante dessas questões, emergem respostas elusivas, nomes mitológicos e errantes, como Atlântida e Lemúria; descobertas arqueológicas fora de seu tempo conhecidas como oopart (acrônimo em inglês de Out of Place Artifact, literalmente: “artefato fora de lugar”); muitos dados incompletos e vagos que a Antropologia oficial não sabe e não quer (isso é o mais preocupante) montar.
A Antropologia Gnóstica, Esotérica, analisa a humanidade, sua origem e sua cultura sob outro ponto de vista onde este planeta e sua maravilhosa biodiversidade tem como último objetivo o desenvolvimento do espírito de todos os seres que o habitam. Para esta ciência, não somos um corpo com uma alma; mas uma alma revestida de materia.
A Antropologia Gnóstica é eminentemente psicanalítica, porque oferece conclusões contra qualquer remanescente do passado remoto; em suas diferentes expressões culturais, tais como: pintura, arquitetura, escultura, etc. O estudante gnóstico faz uma análise psicológica dos princípios eternos transmitidos pelos artistas e, que podem aplicar em sua própria existencia, para elevar sua qualidade de vida.
Essa Antropologia também presente nos princípios e leis das correntes espirituais da Sabedoria Universal, como o Rosacrucianismo e a Teosofia, busca que cada aluno desenvolva as habilidades inatas que possui e que atualmente permanecem adormecidas. A sensibilidade espiritual e as faculdades que transcendem os sentidos físicos nos permitem, então, verificar a história real da humanidade.